08/03/2023
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    Mulheres no Ciclismo: Uma conversa com Mari Picinin

     


     

    Mari Picinin é Psicóloga Clínica, e como muitos, durante a pandemia encontrou o ciclismo como uma forma de se exercitar e tirar sua cabeça da bagunça que o mundo se encontrava naquela época. 

     

    Agora,  após a pandemia, o ciclismo faz parte fundamental da vida e da rotina. Sendo prioridade e fazendo com que a Mari sempre faça questão de dedicar um tempo do seu dia para praticar o esporte que ela tanto ama. 

    Como psicóloga, ela afirma que a saúde mental e física sempre caminham juntas, e a prática de um esporte, principalmente um com tantos benefícios como o ciclismo, podem ajudar a, além de manter o corpo bem, também colabora e muito em uma boa saúde mental. Em suas próprias palavras, considera o ciclismo uma forma de meditação com endorfina. 

     

    Fica aqui nossa conversa com a Mari sobre seu começo no ciclismo, a presença feminina do esporte e a importância da prática do esporte para a saúde em geral:

     


     

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    Como você se envolveu com o ciclismo? Qual foi sua motivação inicial? 

     

    Comecei a pedalar com um grupo de amigas em 2019, fazíamos rolês mais tranquilos com bikes rígidas. Em 2020 com a pandemia, me envolvi mais com a bike e acabei amando a modalidade enduro, dediquei bastante, treinei e comecei a participar de várias provas, conheci outras mulheres que se tornaram grandes amigas e o meu atual marido! Hoje a bike faz parte da minha vida.

     

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    Como é sua rotina de treinos e preparação para as competições? 


    Em 2022 foi um ano mais focado nos treinos e competições, pedalava 3x na semana e fazia musculação e pilates, mas sempre de uma forma que eu pudesse conciliar com meu trabalho. Nesse ano de 2023 continuo com todas as minhas atividades físicas,porém meu foco é  ter mais experiências em lugares e trilhas diferentes, eu e meu marido estamos no projeto Casal tripp, mais voltado para algo assim. Um projeto mais leve e sem grandes compromissos. 

     

  • Como você equilibra seus treinos e a vida pessoal? 

     

    Atualmente tenho feito tudo de forma muito leve e saudável, não me cobro muito, sei que terão semanas que os treinos vão fluir mais e outras que nem sempre. Importante é manter uma constância que equilibre saúde mental e física. 

     

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    Qual foi sua maior conquista como ciclista até agora? 

     

    Conhecer pessoas incríveis que se tornaram grandes amigos, participar de uma equipe que me deu uma bagagem sensacional e conseguir correr e completar o campeonato brasileiro de enduro. São várias coisas que eu poderia citar aqui, bike é o melhor esporte do mundo! 

     

  • Como você lida com os desafios e obstáculos que encontra no ciclismo? 

     

    Já me cobrei bastante, mas hoje entendo que quanto mais desafios maiores são as evoluções, porém é preciso paciência e sempre lembrar que a bike é para trazer bem estar e diversão, dessa forma, tudo fica mais leve.

     

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    Qual é sua opinião sobre o papel das mulheres no esporte e como você acha que isso tem evoluído ao longo dos anos? 

     

    As mulheres hoje em dia estão ultrapassando cada vez mais barreiras e mostrando na prática que o esporte não tem gênero. Estar rodeada de grandes mulheres e ver isso de perto é incrível, porque juntas somos mais fortes e nossa união nos faz querer sempre mais. 

     

  • Como você se sente em relação à representatividade feminina no ciclismo profissional? 

     

    Acredito que se eu não tivesse tido o estímulo de outras mulheres, talvez eu não teria embarcado de forma tão intensa no ciclismo, então essa representatividade vem da força da nossa união, e ver a gente inspirar  outras mulheres é legal demais! 

     

  • Nomad
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    Qual é a importância do ciclismo em sua vida? Como ele influencia sua saúde mental e física? 


    Sempre gostei de fazer esportes, mas realmente me encontrei no ciclismo, sempre falo que andar de bike é uma meditação endorfinada, relaxar e se divertir ao mesmo tempo é a melhor sensação do mundo, e consequentemente isso tem um resultado muito positivo para a saúde física e mental. 

     

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    Qual conselho você daria para mulheres que estão pensando em começar a pedalar? 

     

    Que para você ser bom em algo, você precisa dar início, então não tenham medo, busquem apoio em outras mulheres, hoje em dia existem grupos no whatsapp que agregam muito esses encontros, no ciclismo temos um que chama Ride to flowers, são várias mulheres, desde iniciantes até as que já estão a mais tempo no esporte. Todo mundo se acolhe e ajuda! 

     

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    Como você enxerga o futuro do ciclismo feminino? Quais são suas expectativas e objetivos a longo prazo? 

     

    Pelo que tenho vivido, acredito que estamos conquistando cada vez mais espaço, e são várias mulheres influenciando outras mulheres, é um ciclo constante. Precisamos continuar com o propósito de união e entender que juntas somos mais potentes. 

     

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